agosto 30, 2010

Joanna Cardoso Marcenal



“Todos os dias vejo o sorriso no rosto de uma criança. Um sorriso cálido, cheio de sonhos e desejos. Ela me chama de mãe, me abraça e me transmite o maior amor do mundo.
Todos os dias luto por ela. Cuido, amo incondicionalmente.
Todos os dias penso em como será a sua vida, num mundo cheio de problemas, mas também cheio de maravilhas.
Todos os dias lembro de como foi tê-la em meu ventre, imaginar seu rosto e sentir seus movimentos.
Todos os dias vejo como ela cresce, se movimenta, aprende palavras e se relaciona com as outras pessoas.
Vocês já pensaram se isso tudo lhes fosse retirado de uma hora para outra? Já pensaram no berço vazio? Já pensaram em não acordar mais cedo ou passar noites em claro pela falta de SEUS FILHOS? Fechem os olhos e pensem nisso. Sentiram um medo terrível só de pensar? Agora abram seus olhos e olhem para seus filhos. Sentiram um alívio tremendo?
É MÃES, a Cris está com o berço vazio!!!! E o coração cheio de uma dor insuportável. Quando ela fecha os olhos e abre de novo, sua filha não está mais lá. O alívio não vêm e a dor continua.
Para a Cris, essa dor vai continuar sempre! Não haverá justiça no mundo que apague a dor pela filha que se foi.
Se não levantarmos nossa voz para deixarmos bem claro que a decisão da justiça foi falha, que NENHUMA LEI AFASTA A FILHA DE UMA MÃE POR 90 DIAS, que um médico ou hospital errou muito por deixar que um estagiário cuidasse de uma menina que precisava de cuidados de um profissional muito bem treinado e com experiência, além de outros absurdos no caso de JOANNA... Vocês já leram sobre o caso? Já sabem o que está acontecendo? Se não levantarmos nossa voz para isso tudo, qual legado deixaremos para os nossos filhos? Que ter influência e dinheiro é tudo na vida? Que essa influência pode superar o amor e a dor?
Há leis para tudo hoje em dia! Leis criadas para nos protegerem. E quando não são, como foi o caso de JOANNA?
E se fosse com você, o que faria? O que você gostaria que fizessem por você? Então MÃES, levantem SUA VOZ. Ajudem, repassem, escrevam suas palavras. Mas façamos algo, antes que um dia nada se faça por NÓS e pela perpetuação da ajuda mútua. Do amor ao próximo.
Nada pode apagar a passagem da Joanna neste mundo. Nem a dor de sua perda. Nem o amor que plantou em sua mãe.
Nada pode trazê-la de volta. Nada.
Mas podemos lutar para que outras Joannas não sejam vítimas de uma injustiça.
Todos os dias."
 

"Deus me enviou à terra com uma missão. Só Ele pode me deter, os homens nunca poderão."
 
Bob Marley

















junho 30, 2010

Aprender


Sabe quando a gente acha que já viveu situações suficientes na vida, tantas, tantas, que talvez seja até possível dar lição de moral em outras pessoas e assim se sentir superior? Pois é, isso NEVER acontecerá, ninguém nunca vai viver o suficiente pra saber de tudo. E eu com 21 anos que não vivi nada ainda, não sei de nada. O que me leva a pensar nisso é que mesmo eu me achando super compreensiva eu me deparo com uma situação em que eu me torno mais do que já fui e menos do que ainda vou ser. Sacou a idéia?
Tipo, não dá pra explicar muito bem, mas a metáfora que me vem a mente é um pé descalço. Quando você achaque não vai mais suportar a areia quente sob os pés, a pele do seu pé se torna mais grossa fazendo com que você suporte novamente a areia quente. Existem muitas situações em que encontramos areia, asfalto ou até pedras que viriam a machucar a sola dos nossos pés, mas existe um extinto, uma sensação que não sei da onde provém, um controle desnecessário. A areia me incomoda, mas eu suporto, eu não grito, não pulo e não procuro um calçado, eu simplesmente deixo a pele dos meus pés engrossarem, ena próxima caminhada eu vou aguenmtar mais do que já aguentei em qualquer situação.

Será isso certo? Ou eu deveria dar uma lixadinha na sola dos meus pés e quando algo me incomodasse eu gritasse?

janeiro 31, 2010

without


_explicar o funcionamento da mente humana é algo muito estranho. nem eu mesma posso prever minhas reações, mas analisando as situações em que já me encontrei posso dizer que eu sou uma pessoa indiferente. indiferente para reações ruins. só consigo expressar aquelas coisas boas. na verdade só expresso alegria, nada mais. aquelas reações de revolta, raiva e tristeza são contidas, não sei como, nem porque.
_o mais incrível é que meu nível de paciência e tolerância só aumenta. um nível tão grande que hoje uma criança bateu na minha cara e eu não disse nada! fiquei imóvel, indiferente, como se aquilo não tivesse acontecido. isso me deixou preocupada, fiquei pensando se não tive reação porque aquilo realmente não importava ou se sou tão indiferente que vou ficar imóvel diante de outras surras, outros abusos.

Pilot

Mais um teste, mais um blog.
Talvez mais uma idéia inerente que provavelmente não vai durar mais do que um mês, ou melhor.. um post. A falta de criatividade e pertinência me deixa impaciente comigo mesma, mas pelo menos eu tenho o dom de tentar várias vezes antes mesmo de desistir.